O câncer no pâncreas é um tipo de tumor maligno que normalmente não apresenta sintomas com antecedência, sendo o seu tipo mais comum o adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. Esta é uma doença de difícil detecção e que geralmente é bastante agressiva.
Vale ressaltar que o câncer de pâncreas pode surgir na cabeça, no corpo ou na cauda do órgão, podendo invadir estruturas vizinhas e linfonodos. Com o avanço da doença, as células malignas se disseminam principalmente para o fígado e peritônio, causando acúmulo de líquido na cavidade abdominal.
Causas e sintomas
Doença rara antes dos 30 anos, mas que se torna mais comum após os 60 anos, alguns dos principais fatores de risco do câncer de pâncreas são o tabagismo, obesidade, inatividade física, diabetes. Além disso, é possível identificar fatores de risco hereditários e destacar as síndromes de predisposição genética.
Já os sintomas são bastante característicos e surgem quando a doença está mais avançada. Os principais são fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos de cor amarela (icterícia), náuseas e dores nas costas.
Diagnóstico e tratamento
Como não existe sinal cuja presença confirme o diagnóstico de câncer de pâncreas, os principais recursos para o diagnóstico são através de exames de imagem como ultrassonografia (convencional ou endoscópica), tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O câncer de pâncreas tem tratamento eficaz quanto mais precoce for feito o diagnóstico. Ainda sim, a principal forma de tratamento é a ressecção – cirurgia para retirada do tumor.