O câncer de cólon e reto abrange tumores na parte do intestino grosso, que é chamada de cólon, no reto e no ânus. É o tumor mais prevalente do aparelho digestivo, que acomete de modo relativamente semelhante homens e mulheres, geralmente depois dos 65 anos de idade.
Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, que são comparáveis a pequenas verrugas da mucosa intestinal. Essas lesões são assintomáticas, por isso a importância da prevenção através da colonoscopia a partir dos 45 anos.
Vale ressaltar que este tipo de câncer é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.
Sintomas e fatores de risco
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer de cólon são:
- excesso de peso corporal
- alimentação não saudável (pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras)
- excesso no consumo de carnes processadas
- ingestão excessiva de carne vermelha.
Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer de cólon são:
- sangue nas fezes
- diarreia ou prisão de ventre
- dor ou desconforto abdominal
- fraqueza e anemia
- perda de peso sem causa aparente
- alteração na forma das fezes e massa abdominal
- incontinência anal
- gases constantes
- entre outros.
Diagnóstico e tratamento
Em um primeiro momento, o diagnóstico do câncer de cólon é feito através do exame de toque retal (lesões de reto), seguido por exames complementares como a colonoscopia. Neste caso, o procedimento se dá a partir da inserção de um aparelho com uma câmera na ponta, que, além de permitir ao médico ver o interior do intestino, também o ajuda a captar amostras para a realização de uma biópsia.
Quando o diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita), é feita uma retirada da amostra por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).
Vale destacar que antes de iniciar o tratamento do câncer de cólon, é feito o estadiamento da doença, que avalia o avanço do câncer no corpo do paciente. A partir disso, o médico determina a melhor forma de tratamento para a doença. Na maior parte dos casos, é recomendada a realização de uma cirurgia, além do tratamento complementar de quimioterapia e de radioterapia.