O câncer de esôfago é um tipo grave da doença que acontece devido a alterações das células do esôfago, que passam a se tornar malignas. Apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido. É considerado o oitavo mais frequente no mundo e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres.

O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide, seguido pelo adenocarcinoma, porém há uma tendência de crescimento do adenocarcinoma.

O esôfago é parte do sistema digestivo do corpo humano, compreendendo um tubo que liga a boca ao estômago.

Sintomas e fatores de risco

Podemos afirmar que o câncer de esôfago é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e que possuem fatores de risco como obesidade, refluxo ou são fumantes.. Outros fatores que influenciam no surgimento da doença também estão ligados ao consumo de bebidas alcóolicas e de alimentos processados e ingestão de bebidas quentes, acima dos 65°C.

Os principais sintomas começam a aparecer quando a doença está mais avançada, uma vez que o tumor pode evoluir de forma assintomática ao longo dos anos. Os mais comuns são dificuldade e dor ao engolir, dor no peito, em especial, percebida atrás do osso esterno, perda de peso e de apetite, sentir que a passagem do alimento está obstruída, náuseas e vômitos, refluxo e dor na parte alta do abdômen. Vale ressaltar que, na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) já sinaliza doença em estado avançado.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer de esôfago é feito a partir de uma endoscopia, exame realizado com o objetivo de visualizar o interior do esôfago e do estômago e verificar se há qualquer sinal de alteração.

A detecção precoce é muito importante, pois possibilita maior chance de cura durante o tratamento, em sua maioria, cirúrgico.